quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Ontem

... foi a minha primeira reunião de pais. A primeira na minha vida como encarregada de educação. Para inicio de relações gostei. Gostei do método de ensino que se propõe a aplicar e gostei da educadora. Muitos projectos com as crianças e com os pais, um dia de movimento físico por semana.... (fora o facto de serem instalações novas a estrear num espaço amplo e no meio do campo)
 Assim para a primeira impressão, fiquei satisfeita, espero que continuemos assim.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

E pronto!

A integração na escolinha está feita. Mesmo que um dia ou outro vá mais mariquinhas, já não chora e não diz que não quer ir. Quando o vou buscar encontro-o sempre FELIZ e a brincar com os coleguinhas. Assim que me vê, vem de bracinhos abertos a correr para mim, abraça-me e diz logo que vai buscar a mochila (adora levar a mochilinha dele).

Tenho notado uma evolução muito positiva em coisas essenciais como o comer sozinho, farta-se de cantar musicas novas, pede para fazer desenhos e no desfralde (bem hajam as educadoras e funcionárias), basicamente já só lhe ponho a fralda para evitar descuidos em sítios complicados, mas já pede para fazer, tanto o xixi como o cocó no bacio. Durante a noite, ainda não dá pois continua a fazer muito xixi., tanto que às vezes molha a cama.

Tem muitas saídas engraçadas, tantas que não as consigo fixar todas...
Ontem queria limpar-me o "rabinho" (estão a ver!) e uma que é frequente fazer é chegar-se ao pé da minha barriga e dizer:
- Mamã fico aqui ao pé de ti... vamos ver a febre... Tens, 35, 6, 7! ADORO!


quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Coisas que ele diz... e que me fazem (babar)

Eu digo: A mamã é tonta! (depois de um disparate qualquer que fiz)

O pipoca diz: Não és nada tonta mamã...És LINDA!!!

e pronto... babei-me pela milionésima vez desde que sou mãe!

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Delicioso...


Mamã é "delicioso" diz agora o meu filhote sempre que come algo de que gosta muito.

Delicioso foi também este começo de dia com o Sr. Pipoca a dizer "Mamã vamos embora, vamos para e escolinha!". Parece que finalmente entrámos nos eixos e eu não podia deixar de estar mais FELIZ e orgulhosa pelo meu homenzinho.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Hoje é o dia

Uma grande dia. O dia em que o meu filho não se fartou de chorar para ir para a escola, o dia em que entrou envergonhado e sorridente, pelo seu pé na sala de aula, que me pediu a mochila que trazia na mão e quis ser o próprio a entregar à educadora. O dia em que se despediu de mim com um beijinho e disse: "a mamã vai trabalhar" e foi para junto dos outros coleguinhas ouvir a historinha que a educadora ia contar.

Tenho consciência que foi só um dia, que mais dias difíceis virão, mas foi o dia, aquele em que o meu coração finalmente "desapertou" por um bocadinho e que bom que é andar de coração "desapertado".

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Ponto de situação...

As manhãs continuam a ser... um verdadeiro STRESS. Assim que visto o Pipoca, começa a choradeira, quer ir para todo o lado menos para a escola.... Não está mesmo a ser fácil, na escola dizem que tem estado melhor, que já não passa o dia a chamar por mim e a dizer que quer ir para casa, já trouxe alguns desenhos que fez para a mamã e já sabe o nome de alguns coleguinhas, conta alguns episódios do dia e já não chora tanto quando me vê chegar, sinceramente, acho que ele já não fica tão mal lá como ficava.... mas as manhãs, ai as manhãs... Continuam a dar-me cabo dos nervos e a partir-me o coração...

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Ainda sobre a escolinha (pois parece que o assunto vai dar pano para mangas)

Bem... aqui fica a reportagem do primeiro dia de escolinha do pipoca. Continuamos em fase de adaptação, as manhãs são uma desgraçada, quer ir para todo lado, menos para a escola. Ontem parece que houve progressos, durante o dia já não chorou "tanto" e não chamou "tanto" por mim... (menos mal, digamos que bom não é). 

Estou mortinha pelo fim-de-semana para descansar assim só um bocadinho desta tortura, sei que é uma fase, que se habitua e que acima de tudo é para o bem dele, mas custa-me muito deixá-lo assim, espero sinceramente, que as coisas comecem a correr melhor!




terça-feira, 6 de setembro de 2011

Ai...

Ontem quando cheguei à escola o meu filho veio a correr agarrar-se às minhas pernas, todo ranhosinho e de lágrimas nos olhos, acho que nuca o vi tão feliz por me ver... Disseram-me que não foi dos piores mas que passou o dia a perguntar por mim... 

Hoje de manhã, no caminho até que ia contente, o pior foi quando viu uma coleguinha a chorar e a dizer que não queria ficar... foi o descalabro, agarrou-se ao meu pescoço de tal forma que foi preciso a educadora tirá-lo, ficou de bracinho esticado para mim e a chorar... 

Bem... hoje tive que fazer um esforço enorme para não me desmanchar a chorar... Eu sei que passa, que é uma fase, mas enquanto passa e não passa, doí como o "caraças".

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Hoje foi...

O primeiro dia de escolinha do meu filhote... Fomos, eu e o pai. O ambiente estava meio confuso... crianças choravam, as funcionárias e educadoras andavam numa roda viva e pouco nos ligaram... (confesso que estava à espera de outro tipo de recepção)

Fiquei com a sensação de que deixei o meu filho (assim) "deixado"... a educadora pediu que saíssemos rápido para que ele se ambientasse... o que achei compreensível... mas... mesmo tendo consciência de que ele ficou bem porque desde que lhe falámos do assunto que pedia para ir para a escolinha e nem sequer chorou.... o meu coração ficou "lá", a morrer de preocupação, e tenho a certeza que só irá sossegar logo quando confirmar que está feliz e inteirinho.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Esta é também a minha perspectiva da maternidade...


Diga adeus à supermãe

01 | 09 | 2011   20.34H
Isabel Stilwell | editorial@destak.pt
Queremos ser tudo ao mesmo tempo, as melhores das mães e as mais competentes e criativas das profissionais, e a verdade é que conseguimos resultados excelentes neste malabarismo extraordinário. Se lhe somarmos ainda o desejo de sermos as melhores das filhas, amigas, cunhadas, amantíssimas esposas, e tudo o mais de que se pode lembrar, é fácil de entender porque é que a maioria de nós estamos à beira de um ataque de nervos.
Apesar de todas as revoluções culturais, a verdade é que crescemos a ouvir dizer que os filhos sofrem quando as mães têm uma “carreira”, e as mães acabam por viver inundadas de culpa perante essa possibilidade. No regresso às aulas, quando o ritmo de trabalho e de escola se intensifica de novo, é natural que já estejam a sentir o ácido no estômago, enquanto desenham horários impossíveis em folhas de Excell.
Foi a pensar nelas que Katrina Leupp, uma socióloga da Universidade de Washington, fez um estudo sobre as Supermães, citado pela revista Time. Inquiriu 1.600 mães, algumas trabalhavam e outras ficavam em casa, para concluir que “as mulheres empregadas têm níveis mais altos de saúde mental do que as que ficam em casa com os filhos, mas que aquelas que rejeitaram o mito da Supermãe têm menos sintomas de depressão do que aquelas que ainda perseguem esse desejo de serem tudo, em todo o lado”. Mas a socióloga releva um ponto: conta muito o facto de se gostar realmente daquilo que se faz profissionalmente.
O fundamental, argumenta, é que a mulher tenha a consciência de que todas as escolhas têm uma consequência, que deve ser avaliada antes da opção tomada, e aceite. “Se imagina que pode ter o pacote tudo, desiluda-se. Ter consciência de que pode ter quase tudo, é muito mais sensato”, diz Katrina Leupp. Consolação? Alguma, mas nunca completa porque, de facto, o que queremos é ter tudo, suportando mal a ideia de que uma escolha nossa possa ter uma qualquer repercussão negativa nos nossos filhos. Vai decididamente levar tempo a livrarmo-nos do fato de supermães, de supermulheres, mas temos de ir tentando...

Basicamente... as nossas férias foram assim...














quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Acabaram-se as férias

Ontem acabaram-se as nossas férias. Resumindo, foram boas, muito boas mesmo! muitos e muitos dias fantásticos de sol, areia e mar, de aconchego, gargalhadas, partilha de brincadeiras e carinho. Sou uma sortuda por poder usufruir de tantos dias inteiros com o meu filho, realmente só nas pausas da "velocidade" do meu dia-a-dia consigo perceber o quanto o meu filho está, aos meus olhos, espertalhão, carinhoso e crescido, é cada vez menos bebé e cada vez mais menino. Está enorme, veste roupa para 3/4 anos, são raras as pessoas que lhe dão só dois anos porque também fala pelos cotovelos expressando-se muito bem.

A nossa cumplicidade cresce e se disser que não gosto que ele só queira o meu colo, o meu aconchego, que na maioria da vezes, para tudo só me queira a mim, minto. ADORO que o meu filho me ADORE.

P.S. Amanhã coloco fotos!