segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Um estudo que me alivia um bocadinho (só) a consciência...


Depois de uma semana em que MAL vi o meu filho por questões laborais, depois me sentir  triste e com algum peso na consciência, heis que surge este estudo na revista PAIS & FILHOS   e vá lá, se assim for... sou capaz de ficar, um bocadinho (só) mais descansada...
"As mães que trabalham fora de casa não causam nenhum dano social nem emocional significativo aos seus filhos, de acordo com um estudo britânico.Os resultados resultam de informação retirada do Millennium Cohort Study UK, que também verificou que as crianças parecem mais equilibradas quando tanto a mãe como o pai têm trabalho remunerado e vivem em casa com os seus filhos, citou o site Alert Life Sciences Computing.

«Alguns estudos têm sugerido que o facto de as mães trabalhem (ou não) no primeiro ano de vida da criança possa ser particularmente importante para os resultados subsequentes», segundo a líder da investigação, Anne McMunn, num comunicado de imprensa do Conselho de Investigação Económica e Social, que financiou a pesquisa.

«Neste estudo não verificámos qualquer prova de influência nociva a longo prazo sobre o comportamento da criança pelo facto de a mãe trabalhar no primeiro ano do bebé.»

Os resultados sugerem que as mães trabalhadoras são diferentes em vários níveis das mães que não trabalham. Por exemplo, observou McMunn que as mães com emprego remunerado são mais propensas a ter uma melhor educação, a ter mais dinheiro e estar menos deprimidas.

Dito isto, as formas em que os antecedentes laborais da mãe poderiam afectar o desenvolvimento dos seus filhos parecem ter muito a ver com o sexo da criança. Segundo o estudo, parece que as meninas são mais afectadas por padrões de trabalho materno que os meninos.

De facto, refere o estudo, as meninas pareciam ter mais problemas do que os meninos (em termos de início de dificuldades comportamentais aos cinco anos) em famílias onde o pai era o único que ganhava e as mães não trabalhavam, em comparação com famílias em que ambos os pais trabalhavam, disseram os investigadores.

Pelo contrário, uma dinâmica inversa, na qual a mãe era quem ganhava o sustento da casa (em vez de uma casa com duas fontes de rendimento), os meninos pareciam ter mais dificuldades comportamentais do que meninas.

No entanto, o estudo reforça as provas anteriores de que os problemas comportamentais aos cinco anos surgem com mais frequência (embora nem sempre) em lares onde ambos os pais são confrontados com o desemprego, como os constituídos por mães solteiras."

5 comentários:

  1. Amiga linda o que importa é a qualidade do tempo que passas com ele, ele saber que é muito amado por ti, e saber que a mãe está feliz!
    E ele de certeza que sente isso aos molhos :) és uma mãe e mulher fantástica não te esqueças disso nunca, não precisas de mais um estudo para provar isso.
    Beijo enorme e um abraço apertadinho :):)

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  2. Não querendo desanimar, mas também já li estudos a dizer o contrário. Creio que o importante reside na qualidade.

    Se a mãe estiver em casa, mas farta disso e sem a mínima paciência para o seu filho, creio que a criança não beneficiará nada com isso. Mas se for uma mãe que o estimule a diversos níveis (incluindo o social), poderá ser muito positivo (principalmente até aos 3 anos).

    Já quem trabalha, se chega a casa e não tem a mínima paciência para o seu filho.. isso não é positivo. Mas se encontrar tempo de qualidade dedicado exclusivamente à criança, então a criança beneficiará...

    O importante é mesmo encontrar tempo para dedicar exclusivamente à criança.

    Beijinho e uma excelente semana.

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  3. Inconscientemente, sinto exactamente a mesma culpado que tu. E digo inconscientemente porque, na teria, sei que deveríamos passar muito mais tempo com os nossos filhos, mas na prática, a qualidade do tempo que passamos com eles não se mede no úmero de horas. E falo por mim. Quando passo muitas horas a trabalhar, tento compensar o Martim com actividades, mais carinho, mais atenção. É inevitável. E também concordo quando os estudos revelam que mães desempregadas (e por conseguinte, com piores condições financeiras), não o sendo por opção, talvez se sintam menos realizadas. Deveria haver um meio termo. Não sermos obrigadas a trabalhar tanto tempo fora de casa.

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  4. Palavras fantásticas as vossas! É por isto que mesmo não tendo muito tempo e às vezes, paciência, gosto de ter este blog. Só o que partilhamos aqui... Obrigada a todas pelas vossas opiniões!
    Beijinhos grandes, grandes!

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